quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pânico e Tédio

Numa noite de Quarta-Feira, Diana teve a idéia de fazer o que todos fazem num momento de tédio: Ver TV. Tinha uma das manias mais chatas possível: a de ficar mudando de canal a cada segundo que se passava. E nesse troca-troca, Diana entrava em um tédio quase que irremediável quando de repente, no canal de filmes, Diana se prende a uma cena de perseguição. A mocinha estava (como Diana) num dia normal, fazendo pipocas quando alguém (que só podia ser muito perigoso, sentia-se na voz rouca e maquiavélica do interlocutor)liga para a moça. Aos poucos o clima de tensão se instala, e Sidney (esse era o nome da americana loira cozinhando pipoca) começa a ficar aterrorizada. Fecha janelas, fecha portas e nesse momento Diana começa a se sentir sufocada, porque só estava em companhia de seus gatos persas, que dormiam solto na poltrona ao seu lado. Num dado momento Sidney liga a luz do quintal e vê um homem com uma máscara patética (Diana dá um gritinho histérico e ri de seu próprio nervosismo), o clima nervoso do filme vai ficando cada vez mais aparente quando Sidney, num ato completamente suicida, sai correndo de casa empunhando uma faca e um telefone sem fio. "Credo, não quero ver mais isso", e foi dormir.

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